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domingo, 29 de maio de 2011

PROCURA-SE CORRETOR DA TAMARINEIRA

Aos meus dois ou três leitores assíduos, desculpem a demora para postar novamente!! Vou tentar explicar um pouco dos motivos que me deixaram meio distante da net nos últimos tempos. Existem três, fundamentais.

O primeiro deles é que estou tentando me mudar do meu "microsítio". Os que me liam há idos cinco anos noutros endereços blogais - rs, rs... - devem lembrar que eu fui expulso do meu microsítio pela terceira enchente, a pior de todas. Pois bem, depois de uma longa temporada fora daqui, a saudade do canto dos passarinhos, da brisa calma, das frutas ao alcance da mão, e também a saudade do tempo em que eu não pagava aluguel apertaram meu coração - e o jeito foi voltar. Só que a saudade da civilização, da infraestrutura, da vida de gente, do asfalto no lugar de lama, da ausência de cobras por todos os lados está me fazendo percorrer os bairros civilizados atrás de um apartamento modesto, mas com o mínimo de estrutura possível para abrigar um ser humano pouco exigente.

Nessa procura, caros dois ou três, tenho visto cada situação que não se calcula - nem a 12C resolve! Imaginem um corretor que não queria mostrar o apartamento?! Eu disse: "Como assim??" E ouvi: "É, cada vez que eu saio do escritório estou perdendo tempo e dinheiro." Peraí: o corretor não é aquele profissional que ganha dinheiro mostrando imóveis para serem alugados ou vendidos, dentre outras atribuições semelhantes e melhor descritas?? Apalermado fiquei com o camarada careca, com sapato estilo vaquejada de Surubim que chegou ao cúmulo de perguntar, dentre outras tolices, porque minha mãe não trabalhava. Uma lástima, tão boquiaberto fiquei que não tive tempo de perguntar se ele era remanescente da Tamarineira*.

O segundo motivo é obviamente muito mais importante e significativo e o esclareço em poucas frases: estou tentando melhorar meu índice de vitórias no Paciência. Ultimamente tem sido muito difícil, as cartas são lançadas e já não há o que fazer, um absurdo!! O quê? É, moço, Paciência, aquele jogo que tem no menu iniciar junto com o Freecell, Copas, Campo Minado...

Tudo bem, o terceiro motivo é sério, pra não fugir muito da linha, rs, rs... Mas, de tão importante, deixo-o pra um post específico, futuro e breve.

Um abraço, pacientes poucos leitores, Deus lhes dê uma ótima semana e... se alguém souber de um dois quartos pra alugar, favor avisar!


*Bairro do Recife que dá nome popular a Hospital Psiquiátrico que lá existe. Salvo engano, suas portas já foram fechadas,  pois no terreno será erguido um Shopping. Dos pacientes do hospital, não sei direito o destino, mas pelo menos um resolveu se tornar corretor. 

domingo, 15 de maio de 2011

DE VEZ EM QUANDO UM ROMEU, UMA JULIETA...

Ouh, meus dois ou três impacientes com minhas histórias românticas, amorosas e cheias de bons sentimentos...!! Como vão, como vão? Espero que muito bem. Imaginem, estava fuçando minha semana cheia de contratempos para lhes contar sobre algo bonito de se ver que ocorreu no período. Bem embaixo do meu nariz, uma história bem Romeu e Julieta, certamente muito menos trágica, e eu esquecido!

Pois é. Na verdade, as famílias não são exatamente inimigas, mas defendem valores tão diferentes que quase antagônicos. O carinha é bem descolado, e ela bem na dela, superprotegida pelos pais. Religiões diferentes, gostos musicais diferentes, comportamentos opostos, quase água e óleo. Alguém explica o que faz duas pessoas "cara e coroa" assim olharem um pro outro e se identificarem?? Bom, eu não sei, mas esse momento de identificação, reconhecimento, aproximação... é muito divertido e... bom, é fofinho, com diz uma amiga minha, rs, rs... Principalmente quando se trata de pessoas tão diferentes, quando o desconhecido ainda é mais atraente, mesmo que temido também.

Aí, dia desses soube que o carinha deu uma de corajoso, organizou o penteado e vestiu a camisa de domingo numa noite de sábado  - e foi lá no portão da amada. Ameaçados pela teórica discórdia entre as famílias, aproveitou-se pouco das sombras noturnas; só o suficiente pra um pedido de namoro e um abraço apertado, digno daquelas cenas dos livros românticos do século XIX, ainda que Romeu e Julieta retratem outras épocas. O fato é que, dois séculos depois - ou mais, considerando Shakespeare - as eras mudam mas sempre há espaço para o amor, ainda que escondidos em raros corações cheios de sonhos de romance. E quem disse que o drama Shakespeareano não pode ter um final feliz??

Qual não foi minha surpresa essa semana ao ver o casal protagonista desse incipiente affair montados num cavalo branco em disparada na direção do horizont... Calma, peraí, não foi exatamente isso...! Eu os vi, julgando que não eram vistos, sobre um cavalo de duas rodas (uma moto, povo!), juntos, destemidos do julgamento alheio... prontos pra desfrutar de uma bela história de amor. Como ela nem começou direito, deixo o "Felizes para sempre" na fantasia dos leitores mais amorosos.

Que Deus abençoe a semana dos que leram e da grande, avassaladora maioria, que não leu minhas linhas singelas.

domingo, 8 de maio de 2011

FUI, SOU... QUE BOM: SEMPRE SEREI!

Caros dois ou três on line como eu, bom dia, boa tarde, boa noite!

Algum de vocês já teve um verdadeiro encontro com o passado? Não, não estou sugerindo uma viagem numa máquina de lavar do tempo, nem aquele método de regressão muito suspeito... Eu sempre tive a impressão que sempre fui quem sou, que nunca mudei, e acho que não sou o único a pensar assim. O tempo parece que só passa pra os outros e, fora uns cabelos brancos ou a menos aqui e ali, nem notamos que o tempo também passa voando por nós.

Pois vejam, uma pessoa maravilhosa na minha vida, amiga especialíssima, apresentou-me essa semana duas cartas que lhe escrevi há uns quinze anos (precisa entregar...?), e ela as tinha guardadas nos envelopes originais, muito bem dobradas como eu mesmo havia feito. Quando ela me disse que tinha algo pra mostrar suspeitei que eram as cartas, mas minha imaginação não previu as surpresas que teria ao reencontrar comigo quinze anos mais novo.

O primeiro susto fabuloso foi saber que tive essa idade: catorze, quinze. Percebi isso nas bobagens que escrevi julgando serem palavras sábias, bem elaboradas, persuasivas... Lê-las depois de tanto tempo causou o espanto em quem sempre acreditou nunca ter tido adolescência direito. E num momento mágico essa crença se desfez. Ao contrário do que parecia ser o caso de um indivíduo que só tinha uma idade, a de hoje, fui na época ideal, um menino bobo também, como qualquer outro.

Mas o segundo susto foi ainda maior e mais bonito. O que não mudou da época da carta aos dias atuais e, na verdade parece que sempre foi do mesmo jeito, não foi minha idade, mas meu modo de falar de amor. Já se passaram quase trinta anos de vida e eu continuo acreditando e falando de amor como um pirralho. Nem as desilusões com amigos ou amores, nem os perrengues da vida causaram mudanças: Permanece constante minha procura pelo coração do outro; procuro, como sempre fiz, abrir no rosto dos meus afetos um sorriso que brota, na verdade, perto do coração.

Fiquei muito feliz com esse segundo susto e agradeci muito a essa querida pessoa, por uma viagem tão gratificante ao passado. A gente seca durante a vida. As dificuldades nos tornam mais frios, mais distantes, mais tristes, raivosos. Pois quase trinta anos já foram e continuo firme como um garoto (e pode?!) vivendo, falando, abrindo sorrisos em nome do amor. E meu desejo profundo é que, nessa parte da minha vida, eu continue sendo apenas um menino bobo. Aos que leram pacientemente até aqui, em matéria de amor e mesmo que com quinze, vinte, quarenta, oitenta anos, desejo que vocês sejam sempre crianças piegas desavergonhadas. 

Uma semana cheia de bons sentimentos pra todos vocês!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

NADA DEMAIS...

Dois ou três!!

Não lhes escrevi nada na página principal neste domingo. Porém, nas outras guias têm atualizações, quem quiser, fique à vontade pra dar uma olhadinha:

e:

Só pra não decepcionar, gostaria de comentar: quem me conhece sabe que sou usuário do Orkut. Já repararam que as pessoas adoram adicionar comunidades pra defender algumas idéias, ou na maioria das vezes, pra se auto-afirmar? Tá, até aí, tudo razoável, embora, a idéia das comunidades, acredito eu, era a de reunir pessoas com interesses em comum, moradores de um mesmo bairro, ex-alunos, participantes de fã-clubes... Agora existe uma infinidade de comunidades do tipo: Sou o Cara*. E normalmente a descrição é: sou o cara, se você também é, entre! Tem também: Não Perdoo*. Descrição: se você também não perdoa, entre! Aí, você começa a adicionar, quando pensa que não, tem mais comunidades que amigos! 

A maioria dessas comunidades são inúteis. Ora, se as que deveriam ser úteis já não o são, o que se dizer de comunidades que afirmam momentos sentimentais que nem sempre tem a ver com os valores de fato defendidos por seus membros? Pra dar valor negativo mesmo ao que já não vale nada, milhares dessas comunidades são desse tipo: Não Perdoo; Eu Arraso Com Quem Me Ofende; Não Gostou, Dane-se; Falhou Comigo, Azar o Seu*, etc. Pode até ser que o criador de uma comunidade assim defenda idéias tão cinzentas, coitado, mas muitas vezes o cara tá com raiva do mundo naquele dia em que acordou com o pé esquerdo, e resolve criar uma comunidade dessas, fazendo com que muita gente com sentimento momentâneo semelhante adicione e veicule raiva gratuitamente por aí.

Bom, eu tinha umas três ou quatro comunidades assim, de ódio. Deixei uma por se tratar de um valor que defendo fortemente: a verdade. Deixei de participar do restante das raivosas e odiosas, resolvendo fazer parte de uma, cujo link deixo para os orkuteiros de plantão:


Vamos veicular idéias mais felizes, caros dois ou três. Sugiro uma faxina nas comunidades dos seus perfis!

Um abraço e uma semana abençoada pra todos vocês.


*Os nomes de comunidades veiculados neste post são meramente ilustrativos. Qualquer semelhança não passa de coincidência, até porque o autor não procura no Orkut comunidades com nomes desse tipo."

domingo, 17 de abril de 2011

DOCE MAIS DOCE QUE O DOCE DE BATATA DOCE!

Caros dois ou três: 

Resolvi fazer umas mudanças por aqui. A começar pelo jeito de falar: já vou logo sendo mais ou menos objetivo e não perdedor de tempo com delongamentos, delongas e delongaduras delongantes desnecessárias.

Pensaram que eu iria sumir de novo, né? Eu também pensei. O fato é que minha previsão do mês passado sobre tempestade passando não se confirmou. A meteorologia trouxe mais tormentas e as semanas seguintes foram muito pesadas. Vem daí o motivo pra minhas mudanças. Resolvi dar ao meu blog e aos dois ou três leitores - contando comigo - a experiência do agradável, do sorriso real e do bom sentimento. Então, caros dois ou três, aviso: se não gostam de amor no coração, coisa boa de se dizer, sentimento agradável, notícia boa... Hum... então, podem ir ler as páginas policiais. Resolvi ecoar o que presta.

Desde antes eu queria dar um motivo pra rir. Mas você já experimentou o sorriso que vem de dentro, do profundo do coração? Sabe, aquela sensação que você não tem o que fazer a não ser sorrir largamente, e a sensação é tão boa, tão boa que dá vontade até de chorar? Bom, não precisa tanto, mas quero dar-lhes a melhor sensação ao ler minhas linhas. Eu espero que consiga. Outro detalhe: tentarei ser semanal, domingueiro, mas pode ser que eu divulgue algo durante a semana também - tô dizendo, tô dizendo...

Um abraço fraterno, uma excelente, amorosa e feliz semana pra todos!



domingo, 27 de fevereiro de 2011

A TORMENTA SE AVIZINHA!

Aos que tiveram coragem de voltar a visitar meu blog, olá! Saibam que os que insistirem verão muitas novidades em breve; ainda estou me acostumando com as ferramentas disponíveis pra incrementar esse meu espaço teimoso, portanto, algumas melhorias vão aparecer aos poucos.

Dois ou três, falando em teimosia, nenhuma palavra pode ser mais forte que essa pra mim nesse mês de fevereiro que se acaba nesta segunda-feira. Graças a Deus, mais cedo que os outros porque, sinceramente não aguento mais os dias do mês corrente! Espero que março não me traga somente as águas que fecham o verão - que verão?! - mas também a normalidade dos meses anteriores. Afinal, o que aconteceu, perguntam-me aflitos meus dois ou três. Eu posso tentar explicar, mas não sei se irão entender.

O fato, quem me lê, é que fazia um sol forte e bonito no céu daquele campo da sua vida que lhe deixa mais feliz e realizado. Não tem aquela hora do dia que mais lhe apraz? Aquela ocupação do seu pensamento que mais se parece quando você se depara com a imensidão e a calmaria do oceano visto da areia, cada vez que você se envolve com essa ocupação? Pois imagine: estava um sol fortíssimo, um paraíso, um dia de praia, sombra e água de coco. Imagine agora que, naquela hora boa o céu acinzentou-se. Escureceu de repente, como de fato ocorreu no clima nesse mês, o que me fez questionar sobre o nosso verão no parágrafo anterior. Esfriou, a cor sumiu, a calmaria acabou no meu paraíso particular. Como isso aconteceu, estava um sol fortíssimo agora a pouco? Só que no meu caso, de besta, disse pra mim mesmo: como assim?? Não aceito, vou ficar aqui na areia de viseira e tudo, o calor tem que voltar! 

Dois ou três, minha teimosia trouxe foi uma chuva forte, uma tempestade, um furacão de noites mal dormidas. E eu insistindo e teimando: cadê o sol que estava aqui, roubaram o doce da criança... O mês tá indo embora, meus caros, deixando péssimas recordações, porém, apresentando um fino feixe de luz entre as nuvens carregadas. O calor tende a reaparecer, portanto, mas não fruto de minha teimosia, mas porque na vida é assim mesmo: o prazer de reencontrar o sol não seria o mesmo, ou talvez nem existisse, se não fossem as lições oferecidas pelas tormentas. Quem não entende, que se atormente - como eu, aliás -, pois o efeito no fim é o mesmo.

Um abraço, Deus dê uma calorosa e feliz semana para meus leitores fiéis.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PRA BOM ENTENDEDOR, NÃO BASTA PALAVRA E MEIA

Dois ou três leitores! Parece mentira que passei mais de um ano pra postar novamente! Mas sou insistente, sou chato e vou manter esse espaço nem que custe décadas pra que sejam escritas curtas linhas. Quem não me conhece nem sabe que este já é o quarto post de tentativa de volta. E eu vou ficar perdendo tempo descrevendo tentativas?

Pois já foi. Farei o possível pra estar aqui todo domingo me comunicando com meus dois ou três. E tem coisa mais complicada do que a comunicação? Eu mesmo mudei muito meu jeito de falar, não sei de que modo sou mais chato quando me comunico, mas no fim o que quero é ser entendido. Isso deveria ser lógico, mas passou longe do óbvio e deu de cara com o hábito do mal-entendido. Pois quase não literalmente me lasquei nesses últimos dias por conta disso? Por que esse danado acontece? A propósito, caros fidelíssimos leitores, já repararam que o mal-entendido nunca é bom? Com o dito cujo a gente só se quebra, né?

Tem muita coisa que desencadeia mal-entendido e arrebenta a comunicação de alguém. Eu poderia ficar arrumando uma ruma delas e gastar a vista de você nessa brincadeira.Tem uma sobre a qual não discorrerei agora, mas acho que merece um post exclusivo: a bendita e maldita "entrelinha". Mas creio que o foco do incêndio do desentendimento está na ausência do hábito de nos colocarmos no lugar de quem escuta, ou de quem diz. Se assim fizéssemos, diletos, é certo que entenderíamos tons de voz, palavras mal empregadas, e teríamos também mais cuidados ao abrir a boca. Afinal, não podemos também subestimar o estado do outro que nos ouve. O fato, portanto, é que existem ruídos que se originam no outro e em nós mesmos, ao ouvir e falar; o efeito na maioria das vezes é mais uma boa intenção afundando no mar do desentendimento. Que tal trocarmos de cadeira com o semelhante de vez em quando e, quem sabe, criar a habitual expressão do bem-entendido?

Será que me fiz bem entender? Vamos ver o que acontece com a enquete que vou criar ao lado. Espero que votem!

Um abraço fraterno, Deus abençoe a semana dos que leram e dos que não leram estas linhas enroladas!