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domingo, 15 de maio de 2011

DE VEZ EM QUANDO UM ROMEU, UMA JULIETA...

Ouh, meus dois ou três impacientes com minhas histórias românticas, amorosas e cheias de bons sentimentos...!! Como vão, como vão? Espero que muito bem. Imaginem, estava fuçando minha semana cheia de contratempos para lhes contar sobre algo bonito de se ver que ocorreu no período. Bem embaixo do meu nariz, uma história bem Romeu e Julieta, certamente muito menos trágica, e eu esquecido!

Pois é. Na verdade, as famílias não são exatamente inimigas, mas defendem valores tão diferentes que quase antagônicos. O carinha é bem descolado, e ela bem na dela, superprotegida pelos pais. Religiões diferentes, gostos musicais diferentes, comportamentos opostos, quase água e óleo. Alguém explica o que faz duas pessoas "cara e coroa" assim olharem um pro outro e se identificarem?? Bom, eu não sei, mas esse momento de identificação, reconhecimento, aproximação... é muito divertido e... bom, é fofinho, com diz uma amiga minha, rs, rs... Principalmente quando se trata de pessoas tão diferentes, quando o desconhecido ainda é mais atraente, mesmo que temido também.

Aí, dia desses soube que o carinha deu uma de corajoso, organizou o penteado e vestiu a camisa de domingo numa noite de sábado  - e foi lá no portão da amada. Ameaçados pela teórica discórdia entre as famílias, aproveitou-se pouco das sombras noturnas; só o suficiente pra um pedido de namoro e um abraço apertado, digno daquelas cenas dos livros românticos do século XIX, ainda que Romeu e Julieta retratem outras épocas. O fato é que, dois séculos depois - ou mais, considerando Shakespeare - as eras mudam mas sempre há espaço para o amor, ainda que escondidos em raros corações cheios de sonhos de romance. E quem disse que o drama Shakespeareano não pode ter um final feliz??

Qual não foi minha surpresa essa semana ao ver o casal protagonista desse incipiente affair montados num cavalo branco em disparada na direção do horizont... Calma, peraí, não foi exatamente isso...! Eu os vi, julgando que não eram vistos, sobre um cavalo de duas rodas (uma moto, povo!), juntos, destemidos do julgamento alheio... prontos pra desfrutar de uma bela história de amor. Como ela nem começou direito, deixo o "Felizes para sempre" na fantasia dos leitores mais amorosos.

Que Deus abençoe a semana dos que leram e da grande, avassaladora maioria, que não leu minhas linhas singelas.

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