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domingo, 5 de fevereiro de 2012

FELIZ ANO NOVO - AINDA TEM GRAÇA!!

Diletíssimos, estou pra lá de Bagdá de atrasado, mas ainda assim,  devo dizê-los: FELIZ ANO NOVO!

Mas é claro! E por acaso, o desejo de felicidades pra 365 dias - neste ano, contando melhor, 366 dias - deve ficar restrito à madrugada e aos fogos da virada, mas que fuleiragem é essa?? São muitos dias pra tão poucos votos feitos! E quem se encarrega da felicidade durante o restante do ano se não nós mesmos e nosso desejo contínuo?? Portanto, Não se trata somente de um post de desculpas esfarrapadas pelo atraso: ainda tem graça sim desejar que tenhamos um ano maravilhoso! E argumentarei rapidamente neste sentido...

Queima de fogos na Praia de Boa Viagem, Recife - PE, 01/01. às 00:00h

Às vezes não acontece de um minuto valer por um ano inteiro? E um segundo? E talvez até menos que isso? A foto acima tem um valor especial pra mim. Não foi feita por mim, mas na minha câmera amadora. E representa bem o que quero dizer, caros dois ou três leitores. Tive um ano muito difícil, mas o fim do ano foi maravilhoso, ao lado dos familiares e pessoas maravilhosas que, no fim, viram família também. Celebrar o fim do ano teve um sabor muito especial; valeu a pena resistir, lutar, chorar, festejar as pequenas vitórias para chegar aos últimos dias de 2011, pois foram dias muitíssimo especiais pra mim. Eu acredito que não tem nenhum velocista lendo minhas linhas tortas, mas creio que alguns amigos sedentários possam imaginar o árduo caminho entre o tiro de partida e a gloriosa chegada de um atleta campeão; muitas vezes, campeão somente por ter atingido a linha do fim da prova. E não parece fantástico quando um atleta vence por um "tico" de milésimos de segundo que fazem tanta diferença? Pois é, um instante que valeu toda a prova e inclusive todo o treinamento sofrido até o momento da largada.

Pois bem, caros poucos amigos que leem, já me delonguei e tergiversei, relembrando José Teles, como costumo fazer. Já pra lá de argumentei o suficiente pra que entendam a importância de desejar feliz ano novo já tão perto do carnaval, perto do dia dos pais, que seja até perto do natal. Enquanto o ano não acabar, que seja feliz. Se não tiver sido até o momento em que se deseja, que seja dali por diante; que seja, pelo menos no último instante, um feliz 2012.

Deus abençoe meus amigos com um ano maravilhoso!




domingo, 27 de novembro de 2011

ENCONTROS

Dois, três... nenhum, rs, rs... bom dia!! Espero que estejam maravilhosamente bem! 

Gostaria de, neste post, falar de modo especial, sobre a imagem abaixo:

                    Vista para o mar da Pracinha de Boa Viagem, Recife-PE, 26/11, às 06:02h

Quero falar de encontros. E "brainstormingmente", portanto, não há nexo, a princípio; não lhes pretendo nada contar.

Encontros são poucos. Encontros nós sabemos quando acontece, nós reparamos. Nós vemos e percebemos que se trata de um encontro. Eu diria "grande encontro", mas os encontros verdadeiros por si são grandes, o que causaria uma redundância se assim eu me pronunciasse. O mar e o céu são um maravilhoso e infinito encontro. Horas são poucos minutos para os que contemplam a grandiosidade desse encontro - e eu sou um desses consumidores de tempo. Respiro profundamente o ar que se produz desse encontro, quando a corrente se esparrama na praia. É maravilhoso, repito e insisto em dizer que ele não tem fim, certamente a coisa mais fascinante neste encontro. Pra onde forçarmos a vista, dois ou três, o mar e o céu estarão se encontrando, de qualquer ponto da Terra que observarmos, inclusive se não estivermos em terra. Esteja azul, cinzento, meio alaranjado com o nascer do Sol, o céu causará efeitos maravilhosos na cor do mar, e ambos estarão sempre se influenciando e combinando cores mutuamente. Algo me diz que existe uma bela parceria nessa história. Ao falar do Sol e olhar essa foto, fiéis leitores, percebo a luz de Deus neste encontro e me rendo ao seu grande propósito, quando se trata de encontros: num verdadeiro encontro, Deus está lá, com Sua luz, e o conduz de forma perfeita. Sem o Sol nesta foto, dois ou três, percebem que a imagem não seria a mesma? Alguém poderia até perguntar: "Mas, e quando anoitece? Onde terá ido parar essa luz maravilhosa, o que será de tão perfeito encontro?" E eu respondo: a luz se ausentou, mas não sumiu; não se pode ver, mas ainda se pode sentir a constância e a perfeição desse encontro. E se a luz se afasta, é pra que se perceba, caros, sua importância. Um encontro, um verdadeiro - sendo redundante - não é de dois, presumo. A luz de Deus, terceiro fundamental elemento, torna mar e céu uma combinação milagrosa.

Se me fiz entender, não sei. Preocupa-me dizer, assíduos, que sem Deus, encontros não são grandes, perenes, maravilhosos, nem notórios. E ainda cabe observar: não releguemos às trevas, um encontro proporcionado por Deus; ao contrário, deixemos que Ele sempre se faça luz neste horizonte infinito.

Aos meus fiéis leitores, uma semana abençoada de encontros perfeitos.

domingo, 13 de novembro de 2011

MUDANDO PRA VER O QUE ACONTECE...

Prezadíssimos e já não tão fidelíssimos!! Como, como vão? Eu estou bem, muitíssimo obrigado aos que perguntaram! Desejo que estejam numa condição ainda melhor, e agradeço por terem voltado aqui.

Resolvi fazer umas mudanças neste bendito blog. Achei que tinha coisa demais pra ler. Por enquanto, todas as mensagens serão postadas aqui, juntas, até que alguém me jogue uma pedrada em sentido contrário. 


Pra inaugurar esta nova fase, dois ou três leitores, gostaria de compartilhar a imagem acima... "Começou bem, hein, Joab...?" Pois é, não é lindão? Essas rosas dei pra minha mãe ontem, na ocasião de seu aniversário de 65 anos. Ela bem que merece muito mais, mas nada do que eu fizer vai recompensar tudo o que minha mãe foi e é pra mim.

Abri minha Bíblia Digital agora e recebi um provérbio interessante que, analisado isoladamente, é um grande conselho de mãe: "Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e não vos desvieis das palavras da minha boca." (Provérbios 5:7). E eu fico feliz, caros que me leem, por ter seguido estas palavras. Graças à Deus, evidentemente, mas também graças à minha mãe e à sua orientação firme, sou hoje um homem de bem, um homem feliz. E ela sabe da minha gratidão. 

Desejo às minhas amigas a graça de serem mães tão realizadas neste papel quanto a minha é. Desejo-lhes sabedoria, força e a capacidade de serem duras, mas amorosas e dedicadas mães como tem sido a minha. É certo que a vida feliz dos seus filhos será a melhor das recompensas.

Um caloroso abraço e uma semana maravilhosa pra todos os que insistentemente me acompanham por aqui!

domingo, 19 de junho de 2011

FINALMENTE... TERCEIRO MOTIVO

Caros dois ou três leitores, finalmente novo post!! Devo informar que consegui me mudar do meu microsítio, e o intervalo de tempo entre o último comentário neste blog teimoso e o presente momento foi todo ocupado com os pormenores da mudança! Mas me ocuparei de tratar deste assunto noutro momento; posto que o título deste texto 'malacabado' resume o terceiro motivo do meu sumiço da net, continuação do post anterior sem fotografias.

O fato é que nunca, nunquinha mesmo - e eu sei que neste caso posso dizer NUNCA - NUNCA serei mãe. Mas é fato também que, ainda assim, no meu coração também sempre cabe mais um. Constantemente, fidelíssimos, tenho respondido àquela célebre questão, seguidas vezes feitas num seriado mexicano antigão ainda exibido na tv aberta: "Oh, e agora, quem poderá me ajudar?" Deveria ter-me antecipado em dizê-los que não julgo ruim responder: "EU!" a esta pergunta, pelo contrário: acho muito interessante que Deus me permita força e sabedoria para ajudar quem precisa, e sobre isso devo detalhar.

Certa vez uma amiga minha mandou-me uma apresentação intitulada: "Se alguém te procurar... É porque você tem..." Dentre tantas apresentações e vídeos inúteis que recebemos pela internet, julguei esta apresentação inesquecível, pelo fato de ter recebido da seguinte forma: nem notamos, mas muitas vezes atravessamos os caminhos uns dos outros no momento em que mais precisamos. De repente eu estava lá quando me procuraram e eu pude corresponder com a necessidade dos que me encontraram. Teve um dia em que eu estava exausto, física e emocionalmente, e ligou-me um amigo dizendo que precisava fortemente de mim. Eu mesmo fiquei surpreso ao me sentir revigorado, sorrir bastante e dizer: "Venha, vamos conversar bastante quando você chegar." E foram outros precisando de abraços, ombro, socorro médico, conselhos, ou um ouvido sem julgamentos... Fico demasiado feliz em saber que eu fui a pessoa certa no momento certo. Com certeza não lembraria da net, caros leitores, nessas horas.

Acredito, sinceramente, dois ou três, que somos essencialmente amor, pois somos fruto do grande amor de Deus. E, dentre tantas consequências desta essência amorosa que temos, naturalmente somos solidários sempre que podemos. E, como diz essa apresentação que recebi, "se alguém te procurar com dúvidas, é porque você tem o caminho...com palavras, é porque você tem a capacidade de ouvir...com lágrimas, é porque você tem o conforto...com medo, é porque você tem o amor!"

Pra vocês que leram e entenderam que sempre estaremos prontos para atender as necessidades dos que nos procuram, desejo uma semana de muitas realizações!

domingo, 29 de maio de 2011

PROCURA-SE CORRETOR DA TAMARINEIRA

Aos meus dois ou três leitores assíduos, desculpem a demora para postar novamente!! Vou tentar explicar um pouco dos motivos que me deixaram meio distante da net nos últimos tempos. Existem três, fundamentais.

O primeiro deles é que estou tentando me mudar do meu "microsítio". Os que me liam há idos cinco anos noutros endereços blogais - rs, rs... - devem lembrar que eu fui expulso do meu microsítio pela terceira enchente, a pior de todas. Pois bem, depois de uma longa temporada fora daqui, a saudade do canto dos passarinhos, da brisa calma, das frutas ao alcance da mão, e também a saudade do tempo em que eu não pagava aluguel apertaram meu coração - e o jeito foi voltar. Só que a saudade da civilização, da infraestrutura, da vida de gente, do asfalto no lugar de lama, da ausência de cobras por todos os lados está me fazendo percorrer os bairros civilizados atrás de um apartamento modesto, mas com o mínimo de estrutura possível para abrigar um ser humano pouco exigente.

Nessa procura, caros dois ou três, tenho visto cada situação que não se calcula - nem a 12C resolve! Imaginem um corretor que não queria mostrar o apartamento?! Eu disse: "Como assim??" E ouvi: "É, cada vez que eu saio do escritório estou perdendo tempo e dinheiro." Peraí: o corretor não é aquele profissional que ganha dinheiro mostrando imóveis para serem alugados ou vendidos, dentre outras atribuições semelhantes e melhor descritas?? Apalermado fiquei com o camarada careca, com sapato estilo vaquejada de Surubim que chegou ao cúmulo de perguntar, dentre outras tolices, porque minha mãe não trabalhava. Uma lástima, tão boquiaberto fiquei que não tive tempo de perguntar se ele era remanescente da Tamarineira*.

O segundo motivo é obviamente muito mais importante e significativo e o esclareço em poucas frases: estou tentando melhorar meu índice de vitórias no Paciência. Ultimamente tem sido muito difícil, as cartas são lançadas e já não há o que fazer, um absurdo!! O quê? É, moço, Paciência, aquele jogo que tem no menu iniciar junto com o Freecell, Copas, Campo Minado...

Tudo bem, o terceiro motivo é sério, pra não fugir muito da linha, rs, rs... Mas, de tão importante, deixo-o pra um post específico, futuro e breve.

Um abraço, pacientes poucos leitores, Deus lhes dê uma ótima semana e... se alguém souber de um dois quartos pra alugar, favor avisar!


*Bairro do Recife que dá nome popular a Hospital Psiquiátrico que lá existe. Salvo engano, suas portas já foram fechadas,  pois no terreno será erguido um Shopping. Dos pacientes do hospital, não sei direito o destino, mas pelo menos um resolveu se tornar corretor. 

domingo, 15 de maio de 2011

DE VEZ EM QUANDO UM ROMEU, UMA JULIETA...

Ouh, meus dois ou três impacientes com minhas histórias românticas, amorosas e cheias de bons sentimentos...!! Como vão, como vão? Espero que muito bem. Imaginem, estava fuçando minha semana cheia de contratempos para lhes contar sobre algo bonito de se ver que ocorreu no período. Bem embaixo do meu nariz, uma história bem Romeu e Julieta, certamente muito menos trágica, e eu esquecido!

Pois é. Na verdade, as famílias não são exatamente inimigas, mas defendem valores tão diferentes que quase antagônicos. O carinha é bem descolado, e ela bem na dela, superprotegida pelos pais. Religiões diferentes, gostos musicais diferentes, comportamentos opostos, quase água e óleo. Alguém explica o que faz duas pessoas "cara e coroa" assim olharem um pro outro e se identificarem?? Bom, eu não sei, mas esse momento de identificação, reconhecimento, aproximação... é muito divertido e... bom, é fofinho, com diz uma amiga minha, rs, rs... Principalmente quando se trata de pessoas tão diferentes, quando o desconhecido ainda é mais atraente, mesmo que temido também.

Aí, dia desses soube que o carinha deu uma de corajoso, organizou o penteado e vestiu a camisa de domingo numa noite de sábado  - e foi lá no portão da amada. Ameaçados pela teórica discórdia entre as famílias, aproveitou-se pouco das sombras noturnas; só o suficiente pra um pedido de namoro e um abraço apertado, digno daquelas cenas dos livros românticos do século XIX, ainda que Romeu e Julieta retratem outras épocas. O fato é que, dois séculos depois - ou mais, considerando Shakespeare - as eras mudam mas sempre há espaço para o amor, ainda que escondidos em raros corações cheios de sonhos de romance. E quem disse que o drama Shakespeareano não pode ter um final feliz??

Qual não foi minha surpresa essa semana ao ver o casal protagonista desse incipiente affair montados num cavalo branco em disparada na direção do horizont... Calma, peraí, não foi exatamente isso...! Eu os vi, julgando que não eram vistos, sobre um cavalo de duas rodas (uma moto, povo!), juntos, destemidos do julgamento alheio... prontos pra desfrutar de uma bela história de amor. Como ela nem começou direito, deixo o "Felizes para sempre" na fantasia dos leitores mais amorosos.

Que Deus abençoe a semana dos que leram e da grande, avassaladora maioria, que não leu minhas linhas singelas.

domingo, 8 de maio de 2011

FUI, SOU... QUE BOM: SEMPRE SEREI!

Caros dois ou três on line como eu, bom dia, boa tarde, boa noite!

Algum de vocês já teve um verdadeiro encontro com o passado? Não, não estou sugerindo uma viagem numa máquina de lavar do tempo, nem aquele método de regressão muito suspeito... Eu sempre tive a impressão que sempre fui quem sou, que nunca mudei, e acho que não sou o único a pensar assim. O tempo parece que só passa pra os outros e, fora uns cabelos brancos ou a menos aqui e ali, nem notamos que o tempo também passa voando por nós.

Pois vejam, uma pessoa maravilhosa na minha vida, amiga especialíssima, apresentou-me essa semana duas cartas que lhe escrevi há uns quinze anos (precisa entregar...?), e ela as tinha guardadas nos envelopes originais, muito bem dobradas como eu mesmo havia feito. Quando ela me disse que tinha algo pra mostrar suspeitei que eram as cartas, mas minha imaginação não previu as surpresas que teria ao reencontrar comigo quinze anos mais novo.

O primeiro susto fabuloso foi saber que tive essa idade: catorze, quinze. Percebi isso nas bobagens que escrevi julgando serem palavras sábias, bem elaboradas, persuasivas... Lê-las depois de tanto tempo causou o espanto em quem sempre acreditou nunca ter tido adolescência direito. E num momento mágico essa crença se desfez. Ao contrário do que parecia ser o caso de um indivíduo que só tinha uma idade, a de hoje, fui na época ideal, um menino bobo também, como qualquer outro.

Mas o segundo susto foi ainda maior e mais bonito. O que não mudou da época da carta aos dias atuais e, na verdade parece que sempre foi do mesmo jeito, não foi minha idade, mas meu modo de falar de amor. Já se passaram quase trinta anos de vida e eu continuo acreditando e falando de amor como um pirralho. Nem as desilusões com amigos ou amores, nem os perrengues da vida causaram mudanças: Permanece constante minha procura pelo coração do outro; procuro, como sempre fiz, abrir no rosto dos meus afetos um sorriso que brota, na verdade, perto do coração.

Fiquei muito feliz com esse segundo susto e agradeci muito a essa querida pessoa, por uma viagem tão gratificante ao passado. A gente seca durante a vida. As dificuldades nos tornam mais frios, mais distantes, mais tristes, raivosos. Pois quase trinta anos já foram e continuo firme como um garoto (e pode?!) vivendo, falando, abrindo sorrisos em nome do amor. E meu desejo profundo é que, nessa parte da minha vida, eu continue sendo apenas um menino bobo. Aos que leram pacientemente até aqui, em matéria de amor e mesmo que com quinze, vinte, quarenta, oitenta anos, desejo que vocês sejam sempre crianças piegas desavergonhadas. 

Uma semana cheia de bons sentimentos pra todos vocês!